Estudos Internacionais

Portugal participa em vários estudos internacionais de avaliação dos conhecimentos e das competências dos alunos do ensino básico e do ensino secundário, em áreas como a leitura, a matemática, as ciências, o pensamento criativo, o pensamento computacional e a literacia digital. Esses estudos são o PISA, o TIMSS, o TIMSS Advanced, o PIRLS, o ePIRLS, o ICILS e o ESLC.

A finalidade dessas avaliações é fazer um retrato da literacia dos alunos de vários países, tendo em consideração níveis de desempenho estabelecidos segundo padrões reconhecidos internacionalmente. Os resultados permitem a cada país identificar forças e debilidades do desempenho dos seus alunos, tendo em consideração esses padrões, e permitem também a comparação do desempenho dos alunos de vários sistemas educativos. A informação produzida pode elucidar decisões com vista à melhoria dos sistemas educativos de cada país, pois nestes estudos são identificadas as políticas e as práticas de ensino, de organização das escolas e de governação dos sistemas educativos que estão associadas ao bom desempenho dos alunos.

O IAVE é responsável pela aplicação em Portugal dos estudos referidos. A equipa dos Estudos Internacionais do IAVE articula com os consórcios promotores dos estudos (OCDE, IEA, Comissão Europeia), a preparação dos materiais de teste, a criação do quadro de amostragem, a aplicação dos testes, a codificação das respostas dos alunos, a criação e a gestão de bases de dados e a análise dos resultados nacionais, tudo isso em estrita consonância com as normas definidas pelos consórcios promotores.

Os estudos internacionais de avaliação da literacia dos alunos baseiam-se em métodos estatísticos de amostragem de larga escala. A seleção das escolas (agrupamentos ou escolas não agrupadas) e dos alunos de cada escola que irão participar nos estudos é feita sob um rigoroso controlo estatístico de amostragem aleatória multietapa, sendo as amostras utilizadas em cada país geradas pelos consórcios internacionais responsáveis pelos estudos.

A participação das escolas e dos seus alunos é voluntária. Os resultados obtidos não são usados individualmente para qualquer avaliação interna ou externa dos alunos ou das respetivas escolas.

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